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domingo, 15 de março de 2009

O que é a Depressão?


A Depressão é uma doença "do organismo como um todo", que compromete o físico, o humor e, em consequência, o pensamento.

A Depressão altera a maneira como a pessoa vê o mundo e sente a realidade, entende as coisas, manifesta emoções, sente a disposição e o prazer com a vida.

Afecta a forma como a pessoa se alimenta e dorme, como se sente em relação a si próprio e como pensa sobre as coisas.·

A Depressão, é portanto uma doença afectiva ou do humor, não sendo apenas sinal de fraqueza, de falta de pensamentos positivos ou uma condição que possa ser superada apenas pela força de vontade ou com esforço.


As pessoas com doença depressiva (estima-se que 17% das pessoas adultas sofram de uma doença depressiva em algum período da vida) não podem simplesmente melhorar por conta própria e através dos pensamentos positivos, conhecendo pessoas novas, viajando, passeando ou tirando férias.

Sem tratamento, os sintomas podem durar semanas, meses ou anos, podendo resultar numa inibição global da pessoa, afectando a parte psíquica, as funções mais nobres da mente humana, como a memória, o raciocínio, a criatividade, a vontade, o amor e o sexo, e também a parte física.·
A depressão é uma doença mental que se caracteriza por tristeza mais marcada ou prolongada, perda de interesse por actividades habitualmente sentidas como agradáveis e perda de energia ou cansaço fácil.

Ter sentimentos depressivos é comum, sobretudo após experiências ou situações que nos afectam de forma negativa. No entanto, se os sintomas se agravam e perduram por mais de duas semanas consecutivas, convém começar a pensar em procurar ajuda.

A depressão pode afectar pessoas de todas as idades, desde a infância à terceira idade, e se não for tratada, pode conduzir ao suicídio, uma consequência frequente da depressão.
Estima-se que esta doença esteja associada à perda de 850 mil vidas por ano, mais de 1200 mortes em Portugal.

A depressão pode ser episódica, recorrente ou crónica, e conduz à diminuição substancial da capacidade do indivíduo em assegurar as suas responsabilidades do dia-a-dia.

A depressão pode durar de alguns meses a alguns anos. Contudo, em cerca de 20 por cento dos casos torna-se uma doença crónica sem remissão. Estes casos devem-se, fundamentalmente, à falta de tratamento adequado.

Epidemiologia

A depressão é uma patologia do foro mental que afecta 20 por cento da população portuguesa!

A depressão é a principal causa de incapacidades e a segunda causa de perda de anos de vida saudáveis entre as 107 doenças e problemas de saúde mais relevantes.

Os custos pessoais e sociais da doença são muito elevados.

Uma em cada quatro pessoas em todo o mundo sofre, sofreu ou vai sofrer de depressão. Um em cada cinco utentes dos cuidados de saúde primários portugueses encontra-se deprimido no momento da consulta.

A depressão encontra-se reconhecida no Plano Nacional de Saúde como um problema primordial de saúde pública.

A depressão é mais comum nas mulheres do que nos homens: um estudo realizado pela Organização Mundial de Saúde, em 2000, mostrou que a prevalência de episódios de depressão unipolar é de 1,9 por cento nos homens e de 3,2 por cento nas mulheres.

É pois, urgente aprender a reconhecer a depressão como uma patologia e não como uma fraqueza, como uma “ personalidade fraca” como me dizem alguns pacientes, e pedir ajuda especializada quanto antes!

Quais são os sintomas da depressão?
  • A depressão diferencia-se das normais mudanças de humor pela gravidade e permanência dos sintomas. Está associada, muitas vezes, a ansiedade e/ou pânico.
    Os sintomas mais comuns são:
    Modificação do apetite (falta ou excesso de apetite);
    Perturbações do sono (sonolência ou insónia);
    Fadiga, cansaço e perda de energia;
    Sentimentos de inutilidade, de falta de confiança e de auto-estima, sentimentos de culpa e sentimento de incapacidade;
    Falta ou alterações da concentração;
    Preocupação com o sentido da vida e com a morte;
    Desinteresse, apatia e tristeza;
    Alterações do desejo sexual;
    Irritabilidade;
    Manifestação de sintomas físicos, como dor muscular, dor abdominal, enjoo, enxaquecas, entre outros.
Quais são os factores de risco?
  • Pessoas com episódios de depressão no passado;
    Pessoas com história familiar de depressão;
    Pessoas do género feminino – a depressão é mais frequente nas mulheres, ao longo de toda a vida, mas em especial durante a adolescência, no primeiro ano após o parto, menopausa e pós-menopausa;
    Pessoas que sofrem um qualquer tipo de perda significativa, mais habitualmente a perda de alguém próximo;
    Pessoas com doenças crónicas - sofrendo do coração, com hipertensão, com asma, com diabetes, com história de tromboses, com artroses e outras doenças reumáticas, SIDA, fibromialgia, cancro e outras doenças;
    Pessoas que coabitam com um familiar portador de doença grave e crónica (por exemplo, pessoas que cuidam de doentes com Alzheimer);
    Pessoas com tendência para ansiedade e pânico;
    Pessoas com profissões geradoras de stress ou em circunstâncias de vida que causem stress;
    Pessoas com dependência de substâncias químicas (drogas) e álcool;
    Pessoas idosas.
É possível prevenir a depressão?

Como em todas as doenças, a prevenção é sempre a melhor abordagem, designadamente para as pessoas em situação de risco, pois permite a intervenção precoce de profissionais de saúde e impede o agravamento dos sintomas.

Se sofre de ansiedade e/ou ataques de pânico, não hesite em procurar ajuda especializada, pois muitas vezes são os primeiros sintomas de uma depressão.

Se apresenta queixas físicas sem que os exames de diagnóstico encontrem uma explicação então aborde o assunto com o seu médico assistente.

Quais são as causas da depressão?

As causas diferem muito de pessoa para pessoa.
Porém, é possível afirmar-se que há factores que influenciam o aparecimento e a permanência de episódios depressivos.

Por exemplo, condições de vida adversas, o divórcio, a perda de um ente querido, o desemprego, a incapacidade em lidar com determinadas situações ou em ultrapassar obstáculos, etc.

Determinar qual o factor ou os factores que desencadearam a crise depressiva pode ser importante, pois para o doente poderá ser vantajoso aprender a evitar ou a lidar com esse factor durante o tratamento.

Algumas doenças podem provocar ou facilitar a ocorrência de episódios depressivos ou a evolução para depressão crónica. São exemplo as doenças infecciosas, a doença de Parkinson, o cancro, outras doenças mentais, doenças hormonais, a dependência de substâncias como o álcool, entre outras.

O mesmo pode suceder com certos medicamentos, como os corticóides, alguns anti-hipertensivos, alguns imunossupressores, alguns citostáticos, medicamentos de terapêutica hormonal de substituição, e neurolépticos clássicos, entre outros.

Como se trata a depressão?

A Psicoterapia é fundamental no tratamento da depressão.
Apesar de a medicação anti-depressiva ser fundamental nalguns casos e suficiente noutros, ajudando à recuperação a curto prazo do bem-estar, normalmente, não corrige esta patologia, de uma forma permanente, ou seja, depois de retirada a medicação, há uma probabilidade significativa de a pessoa voltar a apresentar sintomatologia depressiva.

A Psicoterapia é fundamental para ajudar a pessoa a encontrar dentro de si recursos necessários para lidar com os acontecimentos geradores de tensão e ansiedade, assim como a diminuir o seu sofrimento, aumentar o seu bem –estar consigo próprio e com a vida !

A Psicoterapia é a forma cientificamente comprovada de obter resultados duradouros na perturbação depressiva.

Se for o seu caso não hesite em pedir ajuda!

Pode contactar-me por escrito ou por telefone: (00 351) 96 23 62 861. Se quiser marcar uma consulta, é mais fácil telefonar, para conseguirmos conciliar agendas de uma forma prática.

2 comentários:

  1. Simpática Amiga:
    É um Ser Humano fantástico. Fabuloso.
    Sem si que seria da Humanidade em que cada vez mais surgem casos delicados que necessitam de ajuda?
    Um soberbo texto de deliciar e deslumbrar pela imensa significação.


    Quanta pureza e beleza existem em si?
    Sensibilizado pela sua magia de entreajuda ímpar.
    Beijinhos amigos de respeito e estima enormes.
    Sempre a admirá-la e a considerá-la

    pena

    Bem-Haja, amiguinha preciosa!

    ResponderEliminar
  2. Sou brasileira, tenho um filho de 9 anos com hiperatividade e déficite de atenção(é o que 2 neurologistas disseram), optei por tratá-lo sem a ritalina e apenas com o acompanhamento psicológico. Ele é uma criança maravilhosa e uso tudo que aprendi até hoje com a psicóloga dele e mais tudo que eu pesquiso sobre neurociência e tecnicas e tal.Ele estuda numa escola regular e vai devagarinho chegando lá. Voce me parece um ser humano maravilhoso. Que Deus te abençôe.

    ResponderEliminar

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