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sábado, 4 de abril de 2009

Fobias: quando o medo é uma doença!


A palavra fobia deriva de Phobos, deusa grega do medo.

O Medo é um sentimento universal e muito antigo. Pode ser definido como uma sensação de que você corre perigo, de que algo de muito ruim está para acontecer, em geral acompanhado de sintomas físicos que incomodam bastante, e que serve muitas vezes para nos alertar do perigo e como tal para nos proteger.

Quando esse medo é desproporcional à ameaça, por definição irracional, com fortíssimos sinais de perigo, e também seguido de evitação das situações causadoras de medo, é chamado de fobia.

Uma fobia é um medo persistente e irracional que resulta no evitamento de forma consciente de objectos, actividades, situações, animais que são temidos.

A fobia consiste num aumento da ansiedade, até limites que impedem a pessoa de funcionar normalmente e que causa um mal-estar enorme.

A fobia é caracterizada por uma série de transtornos que geram ansiedade, por vezes bem definidos, não perigosos aos olhos dos outros mas muito ameaçadores para o sujeito.

As situações ou objectos fobígenos são evitados a todo o custo, ou suportados com um sofrimento enorme. O sujeito até pode reconhecer que o seu medo não tem razão de existir, logo é irracional, mas não o consegue evitar. Outros enfrentam o medo numa atitude contra fóbica.

Esses medos interferem significativamente na rotina normal do sujeito, nas suas actividades e nas relações com outros.

A fobia na verdade é uma crise de pânico desencadeada em situações específicas.

Existem três tipos básicos de fobias, que são:

A agorafobia (literalmente, medo da ágora, as praças de mercado - o nome é muito antigo) que é o medo generalizado de lugares ou situações aonde possa ser difícil ou embaraçoso escapar ou então aonde o auxílio pode não estar disponível. Isso inclui estar fora de casa desacompanhado, no meio de multidões ou preso numa fila, ou ainda viajar desacompanhado.

A fobia social, quando a pessoa tem um medo acentuado e persistente de "passar vergonha" na frente de outros, muitas vezes por temor de que as outras pessoas percebam seus sinais de ansiedade. Ela pode ser específica para uma situação (por exemplo assinar cheques ou escrever na frente dos outros) ou generalizada (por exemplo participar de pequenos grupos, iniciar ou manter conversação, ter encontros românticos, falar com figuras de autoridade, etc.)


E as fobias específicas, quando o medo acentuado e persistente é na presença (ou simples antecipação) de coisas como: aranhas (aracnofobia), tomar injeção, ver sangue, alturas. Ou ainda o medo específico de elevador, conduzir, ser contaminado por doenças,ou permanecer em locais fechados como túneis ou congestionamentos (claustrofobia), entre muitas outras fobias específicas.

Se quiser ver o nome da sua fobia específica consulte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_fobias

O que representam a nível psicológico as fobias?

As fobias a situações, onde está incluída a fobia social e a outras situações, tal como o medo de acidentes têm por pano de fundo uma angústia de desamparo, construída numa relação de objecto sentida como não sendo suficientemente boa.

Numa análise mais psicológica, as fobias, são resultado de conflitos psicológicos internos que ocorrem a um nível mais inconsciente, e que a nossa mente, de forma a torná-los mais suportáveis, desloca esse conflito sobre um objecto do consciente, fazendo com que o sujeito desloque o seu conflito interno para o consciente sobre a forma de medo a um objecto ou situação.

Pode existir ainda uma atitude contrafóbica, a pessoa em vez de evitar o medo, enfrenta-o. São exemplos disso, os desportos perigosos, em que a pessoa pode estar a exibir um comportamento contrafóbico.

Como se manifestam habitualmente as fobias?


As fobias caracterizam-se pelo aparecimento de crises de ansiedade extremas, quando a pessoa é exposta ao objecto ou situação, e pode apresentar rubor intenso da face, e situação generalizada de pânico.

Ou seja, face a um objecto fobígeno, o sujeito fóbico desenvolve uma ansiedade persistente, irrealista e intensa em resposta a situações externas específicas, podendo mesmo desenvover um ataque de pânico (VER artigo Perturbação de pânico).
Por vezes até um simples pensamento sobre o objecto fóbico, pode causar ansiedade, não é preciso estar na presença da causa da fobia.
Por esta razão as pessoas que têm uma fobia evitam as situações que desencadeiam a sua ansiedade ou suportam-nas com grande sofrimento. No entanto, reconhecem que a sua ansiedade é excessiva e por isso têm consciência de ter um problema.


As fobias são doenças limitantes para a vida do doente e quando não tratadas, vão progredindo, comprometendo a vida quotidiana do sujeito, tendendo a tornar-se crónicas.

Com alguma frequência, podem complicar-se com comportamentos depressivos, isolamento total, alcoolismo ou mesmo consumo de drogas, pondo em risco a vida familiar, profissional e social do indivíduo.


Quando é que se pode dizer que estamos perante uma fobia?

Quando o medo persiste perante um objecto, animal ou situação, quando nessas situações a ansiedade aumenta, quando a pessoa evita de forma intensa essas situações, e quando a pessoa é impedida de fazer a sua vida normal.


Como se podem tratar as fobias?

Existem diversas formas de tratar as fobias, desde a farmacoterapia, a terapias de dessensibilização sistemática, entre outros, no entanto, muitos destes tipos de tratamentos apenas resolve temporariamente a fobia. Não raras vezes, a fobia volta mais tarde, por vezes dirigida a um outro objecto ou situação.

A Minha prática, e diversos estudos, mostram que a Psicoterapia Psicanalítica é a forma mais eficaz de tratar as fobias, de forma irreversível.

Com a Psicoterapia a pessoa vai explorando com o psicoterapeuta a origem dos medos. Ao entender os verdadeiros motivos das fobias e com base na relação nova de segurança que vai estabelecendo no processo psicoterapêutico a fobia desaparece e não volta. O medo desaparece. A pessoa fica liberta do medo para usufruir da vida sem medos.

As fobias respondem bem e rapidamente à Psicoterapia Psicanalítica. O
Prognóstico é favorável e a taxa de sucesso é elevada (cerca de 80%).

Se este é o seu caso ou tem dúvidas contacte-me!

Cuide de si!


6 comentários:

  1. Boa tarde!
    O que se passa é o seguinte, eu tenho um medo enorme de sair de casa e ir para sitios mais longes, ou seja, ir por exemplo a lisboa, visto que moro a 45m de lá.
    São sensações estranhas e tenho esse medo porque tenho medo que me aconteça alguma coisa e não possa fazer nada nem tenho quem me auxile.
    Gostava de saber o que fazer pois isto apodera-se cada vez mais de mim e vejo-me com 22 anos limitada a sair para qualquer lado e a fazer a vida normal que tinha.
    Obrigada

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  2. Cara leitora,

    o que descreve éde facto os sintom as de uma fobia que se está a agravar e está a limitar o seu dia-adia. ``e urgente procurar ajuda e tratar-se porque a TENDÊNCIA DESTAS SITUAÇÕES É AGRVAREM-SE evSE NADA FOR feito. Se nao consegue ir a Lisboa, não há psicólogos na sua zona? ou também não consegue ir? Se fôr esse o caso,pode pensar numa fase inicial e até se sentir preparada, numa terapia on-line, onde a poderei ajudar a encontrar forças para um primeiro passo que é sair para procurar ajuda. alguma dúvida disponha.

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  3. OI,MEU NOME É LUCIANA,MORO EM MANAUS SOU FORMADA EM PSICOLOGIA,NUNCA EXERCI A PROFISSÃO. MEU DRAMA NO MOMENTO SE REFERE A MEU FILHO DE 7 ANOS; SEMPRE VI MEU FILHO COMO UM MENINO FRAGILIZADO NASCEU ANTES DO TEMPO, BEM PEQUENO E COM PROBLEMAS CARDÍACOS,PRIMEIRO NETO DE UMA FAMILIA MUITO AMOROZA.BEM,HOJE MEU FILHO APRESENTA ENURESE INFANTIL,TEM FOBIA A ELEVADOR E POR ÚLTIMO FUI CHAMADA NA ESCOLA POR Q ELE APRESENTA SINAIS DE DESLIGAMENTO,FALTA DE ESTÍMULO E NÃO COMPLETA SUAS ATIVIDADES ACADEMICAS SE NÃO FOR ESTIMULADO. ESTOU COMPLETAMENTE DESNORTIADA.

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  4. Boa noite,

    Cara Dra, tenho um problema que manifestou-se no meu organismo através de crises intestinais, episódios de diarreia. Inicio-se em 2009 durante 6 meses andei a 8 vezes por dia e evacuar diarreia, ou seja td o quue comia ou bebia saia. Acompanhado por sintomas de panico de ir para sítios sem casa de banho. conviver com amigos planear alguma coisa. Depois desses 6 meses foi diminuindo os episódios de diarreia passando a ir a casa de banho 1 a 2 vezes por dia. o q era aceitavel, e normalmente quando não tenho esses sintomas estou bem psicologicamente. Até hoje isso pertuba-me tendo tido uma altura que isso saíu-me de certa forma da cabeça e estive bem. Mas agora os sintomas comessaram novamente a despertar no meu organismo por diarreia e agunia de ter de ser imediato. Apenas tenho 26 anos e isso comessou a 3 anos atrás. E identifico como a pior passsagem na minha vida. No entanto, já tive em especialista dos intestinos e está td bem. mas o problema está no meu intestino delgado que é extremamente rapido qd o alimento entra.Sempre fui uma pessoa bem diisposta, ativa mt prática nada de mts pormenores, desportista e no entanto esse problema atingiu-me, já tentei de tudo um pouco e leva-me ao desespero e o não aceitar que isso não tenha solução. Se encontrasse uma forma de ajuda era ótimo.

    Agradeço, desde já a sua atenção e peço-lhe que me aconselhe

    Com os melhores cumprimentos.

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  5. Oi. Meu problema comecou quando meu marido apresentou uma suspeita de tumor no olho mas,nao era nada ,so que os medicos demoraram um ano para dar esse diagnostico depois disso comecei a ter um medo exagerado de nodulos,tumores,cistos sempre acho que alguem proximo de mim esta com cancer penso nisso o tempo todo. Isso e um tipo de fobia estou sofrendo muito com isso
    Raq

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  6. Ola boa tarde o meu problema e o seguinte,,eu sofro de grande ansiadade e tenho medo ou seja uma fobia de doenças ou hospitais,,eu posso estar bem mas na minha cabeça esta sempre a pensar que m vai acontecer algo e muito desagradavel conviver com isto,,e quando vou ao hospital por algum motivo tenho sempre ataques de panico e tambem nao consigo ir para muito longe de casa ou viajar sozinho tenho sempre muito receio agradecia ajuda se possivel,,,obrigada

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